sábado, 19 de setembro de 2009

Little wing!


Mesmo nas situações de maior incômodo,em lugares distintos,não importa o quão exausto esteja meu corpo,nem o quanto o meu humor esteja alterado,essa música sempre me traz uma sensação que palavra nenhuma é capaz e descrever.



"Well, she's walking through the clouds
with a circus mind
that's running wild.
Butterflies and zebras and moonbeams
and fairy tales,
That's all she ever thinks about ...Riding the wind.
When I'm sad, she comes to me
with a thousand smiles.She gives to me free.
It's alright, she says,it's alright.
Take anything you want from me,anything.
Fly on, little wing."



Créditos pra versão do Vaughan!

sábado, 12 de setembro de 2009

Ausência!


Nos dias em que a dor aperta o peito,parece que se acentua a saudade que temos do que deixamos pelo caminho,e todas as conversas fazem referência ao mesmo assunto. E até o som que escuto ao longe enquanto tento dormir é o mesmo que enchia as noites de bons sentimentos em outra época,agora já tão distante. Sinto falta de vê-lo tentando reproduzir no violão as notas que escutava com tanto deleite,mas sem muito sucesso,já não tinha a mesma audição e agilidade. Agora que sua presença é lembrança,escuto com alegria a mesma melodia que lhe iluminava os olhos.



Porque há feridas que não cicatrizam.




quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Amanhã!


Mudar,por mais que seja necessário,nunca é pra hoje,é sempre pro início da semana,do mês ou do ano seguinte,e é pouco provável que aconteça na prática!

É...
Amanhã eu mudo!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Tudo blues!


Nas manhãs que antecedem minha volta ao caos,acordo lamentando pelos dias que virão,e sinto um cansaço extremo pelas coisas que ainda não realizei,nem pensei em realizar.

De tudo que me desagrada no cotidiano,nessa rotina cretina que às vezes vivencio,às vezes assisto inerte de olhos entre abertos,nada me parece pior que o período entre às cinco e às onze da manhã dos dias úteis, (e os dias são úteis?pra que?) me sinto inanimada nesse curto espaço de tempo,que na maioria das vezes me parece a eternidade.

Ainda lastimando minhas últimas escolhas continuo o percurso vago em meio a penumbra,repleta de esperanças de que tudo melhore,restando comigo o consolo sagrado que é a música (felizmente existe a música na vida).

Mesmo com tantas inquietações e fracassos ainda me espanto quando percebo que posso encontrar tamanha beleza em coisas tão simples quanto uma música ou um livro...


...E uma sensação indescritível de felicidade!

Páginas em branco!


Incompreensível!

Tantos dias de silêncio,o pior é achar que isso é normal,é não carregar na lembrança a ausência desses deletérios,esses poucos momentos de liberdade e encontro com Deus (Deus?).

domingo, 6 de setembro de 2009

Essência!



Ontem à caminho de casa,pensava em todas as coisas que me alegram,e me questionava por que sou obrigada a escrevê-las pra que permaneçam comigo por mais algum tempo.Por que tudo se apaga da minha lembrança com tanta rapidez?

Parece que eu tô frequentemente perdendo a essência das coisas,como se elas não tivessem importância nenhuma pra mim(por mais que tenham).

As histórias, os livros,os filmes,os momentos, as pessoas.Tudo se apaga e se transfigura em poucas linhas,são como recordações de algo que não vivi(embora tenha vivido,sentido,cheirado,tocado...)que se confundem na minha cabeça numa linha tênue entre a realidade e a imaginação.