sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Dia desses...

Se é pra acreditar no ilógico,
no improvável, no impossível...
é meu dever.


Lamento. O silêncio,a não-lembrança, a meia dúzia de palavras perdidas no tempo.
Na gaveta, a correspondência não enviada, amarelada pela passagem dos dias.
Quando éramos dois, me sentia mais forte, como nunca mais serei. Depois o tempo foi passando, cumprindo seu papel, separando histórias. Nunca mais àquelas conversar absurdas, tão distantes da verdade...mas ele cria, recordando detalhes.
O leitor ideal:
- lendo antropologia poética, do Drummond.
- Não seria antologia?
- Eu que lendo, eu que sei!
Uma malícia, uma ingenuidade só.
Hoje a cidade amanheceu mais triste, como numa manhã de partida há alguns anos. Mas não há de ser nada. Não há de se apagar agora o sorriso que nunca cessava, nem na dor. Não há de ser nada...

Meu caro,
te vejo em breve.